Depois de um abraço,
o forte e velho, ambiguo braço,
nascem expressões.
Digo: não dou o braço a torcer.
Primeira expressão.
Depois abro um sorriso.
Segunda expressão.
Outro dia o braço abraçou tão forte,
com força de herói, alguém com os
olhos fechados.
E na hora o alguém teve certeza:
É o meu herói. Meu amigo.
Meu ídolo. O artista mais foda que conheço.
Outro dia, um alguém acordou sem abraço.
Olhou para todos os lados, atravessou a mão
pela garganta, até chegar no coração.
Desabou no chão. Energia maior que a doabraço encostado.
Vive na memória, vive no peito, e se transforma
em sorrisos. Em felicidade.
Vira orgulho bom.
Vira Pai e Filho.
Vira lágrima, e é AMOR!